Esse é um dos símbolos mais conhecidos no mundo, mas como ele surgiu?
Em 1970, a empresa Container Corporation of America, uma grande produtora de papelão reciclado, patrocinou um concurso para estudantes de arte e design para conscientizá-los sobre questões ambientais. O estudante universitário de 23 anos, Gary Anderson, ganhou o concurso com a imagem do símbolo da reciclagem universal.
Gary Dean Anderson (nascido em 1947) é um designer gráfico e arquiteto americano. Seu projeto de um símbolo para incorporar o conceito de reciclagem foi comparado a marcas icônicas, como as da Coca-Cola e da Nike. Ele foi chamado de um dos “ícones de design mais importantes da América.
O símbolo que foi eleito e julgado por designers reconhecidos como líderes mundiais em gráficos e arte industrial, não se tornou marca registrada, é de domínio público, ou seja, não possui direiros exclusivos de propriedade, podendo ser modificado e utilizado por qualquer um sem o pagamento de royalties.
Mas qual o real significado desse símbolo?
Anderson desenhou um símbolo e enviou três variações para a competição. A ideia básica envolvendo três setas planas em preto e branco que se curvam e recuam entre si resgata a figura topológica da fita de Möbius; e traz a ideia de infinito, um conceito muito próximo da ideia de reciclagem, que é o significado do símbolo. Mas Gary Anderson também se inspirou na arte psicodélica, na moderação e no equilíbrio.
O American Paper Institute promoveu quatro variantes diferentes do símbolo de reciclagem para diferentes fins. O símbolo da reciclagem simples, branco e preto, deveria ser usado para indicar que um produto é reciclável. As outras duas variantes apresentam um símbolo da reciclagem dentro de um círculo – branco em preto ou preto em branco – e é utilizado para representar produtos feitos de materiais reciclados, com a versão branca sobre preto para indicar fibra 100% reciclada e versão em preto e branco para produtos que contenham parcialmente fibras recicladas.